sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Lomba Grande

É o Bairro Rural de Novo Hamburgo, possui área de 156 Km², perfazendo um total de 2/3 da área do município. É considerado zona de proteção ambiental, onde o banhado do Rio dos Sinos é extremamente importante para a preservação do ecossistema, tanto da fauna, como da flora.
Lomba Grande também abrigou os primeiros imigrantes alemães que se instalaram na feitoria do Linho Cânhamo, na época pertencente ao município de São Leopoldo. Hoje constitui-se num dos principais pontos de visitação da cidade, onde os atrativos naturais do bairro junto aos empreendimentos voltados para o lazer e o turismo atraem diversos visitantes.



São hípicas, sítios de lazer, balneários, centro de educação ambiental, que permitem aos turistas o desfrute de atividades ao ar livre, como cavalgada, turismo de aventura, contato com animais, recreação em piscinas, montanhismo, ciclismo, entre uma série de outras atividades.





Também é em Lomba Grande que são colhidos os hortifrutigranjeiros sem agrotóxicos que abastecem as feiras do produtor rural na cidade e algumas propriedades de agricultura familiar e cooperativa produzem produtos coloniais e integrais.



Há restaurantes que oferecem a comida colonial com produtos frescos do próprio bairro. O bairro também possui diversos atrativos culturais, como as igrejas, cemitérios e um roteiro que contempla visitação a artistas plásticos.

Hamburgo Velho

O Bairro

O povoado de Hamburgerberg, núcleo inicial de Novo Hamburgo, teve sua origem nas casas comerciais e de artefatos que se estabeleceram num entroncamento de importantes estradas do século passado: o caminho das tropas, que vinha dos Campos de Cima da Serra e a estrada do Norte, desde as picadas de Dois Irmãos, Bom Jardim e Travessão. Essas vias encontravam-se para, logo em seguida, dividirem-se rumo ao Sul – via São Leopoldo em direção a Porto Alegre, e a oeste, via Porto dos Guimarães (São Sebastião do Caí), em direção a Campanha.
Confluência de caminhos, o povoado cresceu espontaneamente com ruas estreitas, largos, becos, praças, casario, quintais e uma forte vocação para o comércio, o artesanato e pequenas manufaturas, especialmente, o curtimento e o artesanato em couro: chinelos, tamancos, botas, arreios, selas.



Em 1857, Hamburgerberg constituiu-se na sede do quarto distrito de São Leopoldo com o nome de Nossa Senhora da Piedade de Hamburgerberg.
Quando em 1927, Novo Hamburgo se emancipou de São Leopoldo, o antigo núcleo, então já denominado Hamburgo Velho, passou a segundo distrito do recém criado município.
Hoje, Hamburgo Velho é um bairro da cidade, que preserva uma rica paisagem urbana onde as referências e testemunhos da imigração alemã ainda persistem.

Casa Schmitt-Presser
Johann Peter Schmitt nasceu em Bechenheim Hessen, em 8 de junho de 1801. Contava vinte e quatro anos quando chegou à colônia de São Leopoldo com a mãe e mais cinco irmãos, em 1825.
Dedicou-se inicialmente, à navegação no Rio dos Sinos. Por volta de 1830, estabeleceu-se como comerciante em Hamburgerberg.



A casa de Johann Peter Schmitt foi construída na primeira metade do século XIX. Constitui-se num dos mais antigos exemplares de arquitetura enxaimel no Rio Grande do Sul.
Em 1923, com o rebaixamento da rua, aos alicerces originais da casa foram acrescentadas grossas paredes de pedra e tijolo. A construção ganhou assim mais um pavimento.
Em 1974, por iniciativa do artista Ernesto Frederico Scheffel, iniciaram-se os trabalhos de preservação da Casa, que incluiu propostas de proteção do Centro Histórico de Hamburgo Velho e a área do antigo lote colonial de Schmitt, hoje o Parque Henrique Luiz Roessler, conhecido como Parcão.
Em 1981, a casa foi declarada de utilidade pública pela Prefeitura Municipal e em 1985, tombada como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN.
No ano de 1990, com recursos da Prefeitura Municipal e do IPHAN, são iniciadas as obras de restauração.
Finalmente, em 1992, a casa restaurada e musealizada – reconstituindo uma antiga venda – foi aberta ao público, como Museu Comunitário Casa Schmitt-Presser.

Museu de Arte Scheffel
Construído no ano de 1890, por Adão Adolfo Schmitt, o casarão em estilo neoclássico – onde atualmente funciona a Fundação Scheffel – serviu à comunidade de diferentes formas: como residência, como local de eventos culturais, como casa comercial, como escola e até como hospital.



Inteiramente restaurado pelo Município, em 1978, ele hoje abriga mais de quatrocentas obras de Ernesto Frederico Scheffel, constituindo-se numa das maiores pinacotecas do mundo que abriga obras de um mesmo artista. Não bastasse esta credencial, seus amplos salões compõem um cenário perfeito para as mais diferentes manifestações artísticas e culturais da comunidade.
As obras expostas nos três pisos do prédio são apresentadas obedecendo à ordem cronológica de criação e estão agrupadas conforme a temática e técnicas utilizadas para sua execução.
No primeiro piso, estão os quadros que marcaram sua fase inicial, da adolescência até seus vinte e dois anos. Algumas obras são de caráter regional, por retratarem os lugares e a região que deu origem à carreira de Scheffel. Outras manifestam seus interesses e estudos na busca de cultura e autoconhecimento.
No segundo piso, encontram-se as obras que participaram dos vários Salões Nacionais de Belas Artes, no Rio de Janeiro, na luta pelo “Prêmio de Viagem ao Estrangeiro”. São obras do gênero épico, simbolista e do realismo poético.
Finalmente, no terceiro piso, encontram-se obras de sua fase mais recente na Europa, onde Scheffel se tornou um excelente colorista. Entre elas estão retratos, paisagens e estudos para obras públicas.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A Região

Novo Hamburgo tem sua localização privilegiada, situa-se no Estado do Rio Grande do Sul, no centro geográfico do Mercosul e está distante apenas 40 Km da capital do Estado, Porto Alegre. Faz parte de um dos mais belos roteiros do país, a Rota Romântica, um caminho pela BR 116, que leva à serra gaúcha. Além disso, a cidade também pertence ao Vale do Sinos, umas das regiões mais promissoras do Estado, que detém um forte potencial econômico e bons índices de capital social, cujas discussões sobre desenvolvimento econômico e turismo perpassam por diversos fóruns e associações que discutem o tema de forma regional.

Nessa região em constante desenvolvimento econômico e social, com riqueza de culturas está Novo Hamburgo, a maior cidade das que compõem o Vale, o pólo comercial e de serviços da região. Cidade que capitania muitas das ações do Vale do Rio dos Sinos.

NOVO HAMBURGO


Novo Hamburgo surgiu na primeira metade do século XIX, a partir da colonização germânica do estado. Os primeiros imigrantes alemães chegaram ao Brasil em 1824, desembarcando em São Leopoldo. Logo se espalharam por várias regiões do Vale do Rio dos Sinos, surgindo um núcleo em Hamburgerberg, hoje o bairro de Hamburgo Velho, que deu origem a cidade de Novo Hamburgo.

Várias casas comerciais surgiram nas proximidades e para o local convergiu a vida social dos colonos. Por volta de 1850, foram criados os primeiros curtumes, as selarias e as oficinas dos sapateiros que abasteciam a província gaúcha com seus produtos artesanais. O crescimento da cidade se deu definitivamente com a abertura da estrada de ferro, que ligava Porto Alegre a Novo Hamburgo e que acabou atraindo para as proximidades de sua estação o centro comercial do povoado. A industrialização dos manufaturados de couro entrou na vida da comunidade a partir do final do século XIX, influenciando economicamente a cidade até os dias atuais. Hoje a cidade é conhecida no Brasil e no exterior como “Capital Nacional do Calçado” e já comemorou seu 83º aniversário de emancipação em 05 de abril de 2010.